sábado, 25 de julho de 2015

Apesar da crise, ou da gripe.


Apesar da crise, ou da gripe.

 
 

Apesar da crise o pais vem (está) sobrevivendo. Somos um pais de sobreviventes: de secas e de enchentes, de assoreamentos, e de desmoronamentos; por falta de água potável, energia elétrica e saneamento; de más (mais) concorrências; de construções, de demolições e de desconstruções; de administrações e não administrações; de colonialismos, explorações e usurpações; de gerações e gerações; de vírus e de bactérias; de epidemias e de andaços, das viroses sem explicações. Chegando a ser diagnosticado uma virose bacteriana; lá na casa da mãe joana, lá onde o judas perdeu as meias. Não se sabe ainda se o médico era brasileiro, trapaceiro, caloteiro, americano ou cubano. Não se sabe se diagnosticou e prescreveu com/por falta de diploma ou de autorização, por incapacidade ou falsidade ideológica. Ainda faltam reuniões, CPIs, inquéritos, e pesquisas para descobrir; abrir processos, julgar, definir e condenar; com direitos à recursos de réu primário e do CRM, de habeas corpus e de prisão domiciliar. Um país vítima da falta de recursos e investimentos; falta de informação e conhecimento. Vítima de descobridores, povoadores e colonizadores; de importadores e exportadores; de políticos e administradores. Marcas inscritas no DNA (com Data de Nascimento Antiga), heranças das capitanias e hereditárias, agora com sintomas de PVC (a Porcaria da Velhice Chegando). E que não fique com sequelas por ser poliesculhambado ao longo do tempo.

Há inúmeras usinas de vento sendo implantadas no nordeste, onde sopram os ventos que vem do mar, que fizeram caravelas e estrangeiros, aqui chegar e desembarcar. Embrenharam-se nas matas e florestas em busca de minerais e pedras preciosas, e levaram a gripe para os índios, que não eram catequizados e não sabiam espirrar.

E os estrangeiros voltaram para aproveitar estes ventos que sopram, aqueles antigos ventos, seus velhos conhecidos, os que desfraldaram suas velas, empurrando suas caravelas. A melhor opção para o mundo, uma energia supostamente barata, com conhecimentos, produtos, equipamentos e tecnologia importada. A inovação (deles) para a nação (nós). E quem paga a nova febre importada? O vírus eólico, o vírus da inovação. A opção do Brasil no futuro, dizem os denominados e chamados de especialistas, poucos deles devem ser climatologistas ou meteorologistas, mas com certeza são bons estrategistas, e usam os satélites para espiar e grampear. Investindo em energia eólica não se faz necessário investir em energia nuclear, e sobra mais petróleo, para explorar e usar. Evitando o Brasil se tornar uma ameaça, para o mundo e outras raças. Tornando-se então um grande exportador de sal e do pré-sal, ficando as esmolas com um nome atualizado, agora chamam de royaltes, que parecem esmolas reais (royal-), vindas da realeza, autorizadas por vossa alteza (-altes).

Há superávits em balanças comerciais. Não se comenta mais em dividas externas e internas. E apesar da crise o país tem feito investimentos. Em eólicas, e parabólicas, poços e cisternas, vento e água não vai faltar. A presidenta viaja ao exterior sem ser vacinada, incuba e é contaminada, por novas ideias e novos vírus da tecnologia internacional, da tecnologia intelectual e irracional. Apesar da crise a presidenta, com ajuda do seu ex, tem feito financiamentos para outros países, e em outros países, para que construam suas usinas, seus portos e aeroportos. Quem sabe, um dia talvez, eles possam importar produtos brasileiros, seria uma grande jogada, uma boa justificativa, e até plausível. Quem sabe uma reação em cadeia, com usinas produzem energia e podem consumir mais, e com portos e aeroportos importariam mais (?). Poderiam importar vacinas e vitaminas de tecnologia e conhecimentos, a startup do momento, a ideia revolucionária e inovadora.

E fica uma dúvida, mas e a ecologia? E o planeta? O planeta ainda suporta mais e mais? Mais pessoas, mais explorações e outros novos investimentos?. Mas tambem não podemos esquecer que a Petrobras já perdeu equipamentos e investimentos em outros países, em golpes de estado e de nacionalização, de tudo que foi ali investido, por países estrangeiros, no seu solo e subsolo. A solução da recuperação do planeta esta nas mãos de quem não tem o denominado saber e conhecimento, está com os povos que souberam fazer bom uso do seu solo, suas matas, rios e florestas, viveram e vivem integrados a mãe natureza, fazendo parte de um ecossistema.

Apesar da crise o Brasil participa de um banco internacional formado por alguns países. Países que formam um bloco, um tijolo, um banco de investimentos, e coincidentemente sediam campeonatos futebolísticos internacionais. Parece mesmo uma velha estratégia internacional, o velho pão e circo, talvez existam acordos ocultos entre BRICS e FMI. Antes em outras eras, já esperamos o bolo crescer, para depois então repartir o bolo com a nação. Também já ouvimos o discurso que era preciso que o país desse uma passo à frente, mas antes, já haviam dito antes, que ele estava a beira de um abismo. Era chamado de o país que vai pra frente (com a risada do Papai Noel). “O velho truque da dominação simbólica”: http://www.publikador.com/economia/maracaja/2015/06/o-velho-truque-da-dominacao-simbolica/. O tempo dirá o final da história. Mas o povo sofre do mesmo mal que sofrem os governantes, um mal que afeta a mente, o mal do esquecimento: ou esquecem, ou não sabem de nada do que acontece.

Citar e colocar em textos e reportagens, com o uso em oratórias, das palavras "apesar da crise", reforça a ideia de que há uma crise, com ênfase de que se supera a presença da crise. Um pesar da crise, o quanto pesa uma crise. “Estamos passando por uma crise”. “É necessário esperar que a crise passe”. É necessário encontrar um abrigo para esperar a chuva (crise) passar. A chuva tão esperada para encher os reservatórios das hidrelétricas, evitando então uma crise energética. Afinal, há ou não há uma crise?. A crise é como a gripe, espalha seus vírus (e talvez bactérias) pelos seus espirros provocados, por seus perdigotos e respingos. Por uma Inter troca de toalhas e lenços, troca de papeis e moedas, pela permanência de infectados e não infectados em ambientes fechados. Os governantes vivem em ambientes fechados: carros oficiais, gabinetes e aviões; pubs e restaurantes.

Entre mortos e feridos no final, deverão se salvar todos, apesar da crise, e das gripes. Parece uma crise ou uma gripe, estrategicamente criada e controlada, para ser superada, com direito a palmas da plateia. E um texto não pode ser extenso para falar sobre crise, é preciso economizar papel, afinal estamos em crise. “Apesar de você amanhã há de ser outro dia”, diria o Chico Buarque, como ele mesmo disse, em uma plena crise ideológica e politica que atravessou o país. E muitos, tal como vírus, que podiam contaminar outros, foram isolados e exilados, até que a gripe da crise terminasse, até que a poeira baixasse. Agora o Chico e o Velho Chico foram desviados, suas águas vão bater em outro lugar, depois de Juazeiro e Petrolina, bem para lá do Riacho do Navio.

O pais já sofreu muito com a crise da Dengue, e uma solução foi criada; dividir a culpa da Dengue com a Zica, e a Chikungunya, outras gripes de sinais e sintomas similares, bem parecidos, transmitida pelo mesmo mosquito, o que dizem ser o culpado. O mosquito que um dia transmitiu a febre amarela, males, malárias e maleitas, para quem invadisse as matas e as florestas. O mosquito migrou para a cidade. Seria então o mesmo mosquito que infeccionou os desbravadores e forasteiros? E agora defende a cidade dos novos invasores? Mas o povo não estava preparado, não estava vacinado, e não é emancipado, não foi aculturado, continua não catequisado, agora pela nova religião denominada de ciência, que pode afetar o sistema nervoso, as TICs: Tecnologia da Informação e Comunicação; Tecnologia, Inovação e Ciência; Tecnologia, Informação e Conhecimento. Tic-tic nervoso: texto publicado em Informática em Revista (pag. 32 – Ano VII – Nº 79 – Fevereiro/2013 – Natal/RN).

Alguns distinguem a gripe do resfriado, separam um do outro por sintomas diferenciados. Mas com remédio ou sem remédio, uma hora ele/ela cumpre o seu ciclo e passa, até que novos vírus sejam criados, modificados, adaptados; pesquisados, encontrados, remediados e solucionados. A famosa mea culpa, e todos são beneficiados. Novos mosquitos já estão sendo testados. Dizem que são mosquitos geneticamente modificados, e depois soltos para procriarem, serem acompanhados e novamente testados.

 

25/07/15

Na crise de 2015.

Na gripe de 2015.

 

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Apesar da crise,

ou da gripe.

 

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